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Fórmula E 2023: um ano eletrizante para o Brasil

A Fórmula E estreou em 2014 com o objetivo de aproveitar o automobilismo enquanto ainda se preocupando com o meio ambiente. A categoria é 100% elétrica e, a cada ano, mostra novas tecnologias que começam a ser aplicadas em carros de rua. Em 2021, a categoria foi promovida a campeonato mundial e conta, atualmente, com 11 equipes e 22 pilotos. O Brasil tem dois campeões da categoria: Nelson Piquet Jr. (temporada 2014-15) e Lucas Di Grassi (temporada 2016-17).

A grande novidade da temporada 2022-23 são os carros Gen3, que entregarão cerca de 50kW de potência a mais para os pilotos durante as corridas e 100kW a mais durantes as sessões classificatórias. Os chassis e baterias são os mesmos para todas as equipes, fazendo o talento dos pilotos assim como as estratégias das equipes serem os grandes protagonistas do campeonato. Além disso, esse carro pode entregar até 322 km/h de velocidade máxima.

A temporada que teve inicio no México no segundo sábado de janeiro contará com 4 novos circuitos, Hyderabad (Índia), Cidade do Cabo (África do Sul), São Paulo (Brasil) e Portland (Estados Unidos): a passagem por São Paulo será em 25 de março de 2023. A apresentação do E-Prix foi feita em outubro do ano passado e contou com a presença dos dois brasileiros que competem na categoria, Lucas Di Grassi e Sérgio Sette Câmara. Foi anunciada durante o evento a venda do 1º lote de ingressos com preços a partir de R$ 300,00. O traçado oficial foi divulgado há poucos dias e terá a extensão de aproximadamente 2,8km e a largada será no sambódromo do Anhembi.

Equipes e escalações

BERLIN TEMPELHOF AIRPORT, GERMANY – AUGUST 14: Lucas Di Grassi (BRA), Audi Sport ABT Schaeffler, 1st position, kisses his trophy during the Berlin E-Prix I at Berlin Tempelhof Airport on Saturday August 14, 2021 in Berlin, Germany. (Photo by Carl Bingham / LAT Images)

Outras novidades de 2023 são as 4 novas equipes do grid. A DS Techeetah se tornou DS Penske, a Venturi virou Maserati, a Mercedes tornou-se McLaren e a Dragon virou ABT. Ainda nas inovações da categoria, tivemos alterações no Modo Ataque que agora pode ser acionado duas vezes por corrida, totalizando 4 minutos de potência extra, que podem ser divididos em 2 e depois outros 2 ou 3 e 1 (ou vice-versa).

A categoria também anunciou que, mais tarde na temporada será introduzido o Attack Charge, que consistirá em um pit stop obrigatório de 30 segundos para recarga da bateria. Essa parada dará aos pilotos cerca de 600kW a mais de energia e irá liberar mais dois acionamentos do Modo Ataque.

Além de tudo isso, os brasileiros também enfrentarão novas equipes: Di Grassi vai da Venturi para a Mahindra e Sette Câmara da Dragon para a NIO333. Lucas opinou sobre antes do inicio da temporada: “É muito complicado de saber agora como nossa equipe vai estar em termos de competitividade. Eu espero que a temporada seja difícil. Meu objetivo na Mahindra é mais de longo prazo, de reconstruir a equipe”, resumiu o brasileiro. Sérgio também comentou: “Teremos grandes desafios, principalmente nas primeiras etapas, mas acredito que teremos um ano de crescimento. Nosso objetivo será o de lutar para estar com regularidade na zona de pontuação”.

As declarações de Di Grassi

Lucas ainda explicou um pouco melhor alguns detalhes importantes para a temporada. “O carro é ainda uns 10cm menor, é mais estreito e teve o entre eixos reduzido. Tudo isso deixa o Gen3 mais ágil e veloz, superando os 300km/h”, disse Di Grassi. “Mas os dois principais fatores decisivos para as equipes serão o quanto cada uma vai entender como funcionam os novos pneus e a gestão de energia com a nova bateria.

Os pneus dessa temporada são muito resistentes e aposto que poderíamos correr o ano todo com o mesmo jogo. De outro lado, eles deixaram os carros com muito menos aderência – então ficarão bem mais ariscos. Já a gestão de energia é feita por um software fabricado pela equipe, é exclusivo dela. E como uma das filosofias da Fórmula E é avançar na evolução da autonomia dos carros elétricos, as corridas são feitas para todos andarem sempre no limite do consumo. No meu ver, são os dois pontos críticos da equação”.

A temporada já começou com 3 etapas eletrizantes: 1 no México e 2 na Arábia Saudita. O alemão Pascal Wehrlein lidera o campeonato com 68 pontos tendo conquistado duas vitórias em Diriyah e um P2 na estreia do campeonato. Entre as equipes, a líder é a Andretti Autosport com 76 pontos. A próxima etapa será disputada em 11 de fevereiro no circuito indiano. Os treinos livres serão transmitidos pelo YouTube da categoria e, no Brasil, a classificação e corrida pelo grupo Bandeirantes.

Multiformula

Multiformula è un blog nato nel 2020 per condividere la nostra passione per il motorsport, dare spazio a quelle categorie come le Feeder Series di cui si parla ancora poco e soprattutto abbattere i pregiudizi che si incontrano in queste categorie.

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